Mestrando do PPGCOM vence prêmio nacional de jornalismo

Abril 13, 2023


O jornalista e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFOP, Carlos Augusto Júnior, foi premiado pela Associação de Jornalistas em Educação (JEDUCA), em parceria com o Itaú Social, como melhor TCC de Jornalismo do país na categoria de Reportagem Especial Multimídia,.

Além dele, outras duas jornalistas brasileiras, Thifanny Alves (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte) e Caroline Almeida (Universidade Federal do Rio de Janeiro), também receberam o Prêmio.

 

Reprodução (Jeduca)
Reprodução (Jeduca)


A premiação da Jeduca é uma das mais importantes premiações nacionais, que reconhece os melhores trabalhos de conclusão de curso de jornalismo e educação do país. Com mais de um ano e meio de pesquisa e estudo sobre gênero e diversidade sexual, a reportagem de Carlos Augusto Júnior aborda os silenciamentos e as violências contra alunos e alunas, professores e professoras LGBTQIAP+ na escola.

Na reportagem, o jornalista utilizou de nomes fictícios em alguns casos para proteger a identidade das fontes entrevistadas e buscou sempre utilizar uma linguagem inclusiva, reconhecendo a importância de respeitar a vivência de todas as pessoas, contemplando suas identidades de gênero, orientação sexual, dentre outras questões.

 

Pagija
Página inicial da reportagem (Reprodução)


"A produção de uma grande reportagem durante a pandemia de Covid-19 foi uma das situações mais desafiadoras da minha carreira estudantil e profissional. Além disso, decidi ampliar o escopo e a abrangência da reportagem, entrevistando professores e professoras de diferentes estados do país, como Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, para analisar como as violências de gênero e diversidade sexual afetam estudantes e professores(as) no ambiente escolar, mas relatando as  singularidades em cada experiência”, disse o jornalista.

Em relação às pessoas trans, Carlos Augusto Júnior destacou: "Elas, na escola, não sofrem apenas com a transfobia, que por si só já é algo complexo de lidar. O que se percebe é que o machismo, a misoginia, o racismo e outras violências também fazem parte da vida dessas pessoas. Elas são constantemente inferiorizadas por serem mulheres, por exemplo, sofrem assédios constantes e seus corpos são reiteradamente fonte de debate e críticas por quem não aceita o sujeito e sujeita trans”.

O jornalista expressou sua gratidão e carinho a todos e todas que contribuíram para a realização da reportagem, em especial, às fontes entrevistadas. “Sou muito grato à minha orientadora do TCC e, agora, do mestrado, profa. Dra. Marta Regina Maia. Sem sua ajuda, revisão criteriosa, problematizações e sugestões, a minha reportagem não teria sido a mesma. Agradeço em especial à minha família, aos meus amigos e amigas de Riacho de Santana - minha cidade natal -, aos colegas da UFOP  e à minha  República Largados. Também sou grato a todos os professores e professoras da UFOP, em especial, à profa. Dra. Karina Gomes Barbosa e ao prof. Dr. Felipe Viero Kolinski, que compuseram a minha banca de defesa do TCC. Enfim, agradeço à Universidade Pública Brasileira pelo conhecimento, oportunidade e pela promoção de equidade”.

Acesse a reportagem completa desenvolvida por Carlos Augusto Júnior. Além disso, para conhecer mais sobre o trabalho do jornalista, siga suas redes sociais: Instagram (@augustosampaioo), Facebook (Carlos Augusto Júnior), LinkedIn (Carlos Augusto Júnior) e Twitter (@augustosampaioj).